sexta-feira, 30 de julho de 2010
Pensamentos Soltos sobre o Sentimento Supremo...O Amor!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Um Feliz Aniversário Especial - Ao meu primo Diego!
brincadeiras no meio da madrugada..rsrs ...Troca de experiências...
apesar de não nos vermos muito, nos compreendemos mutuamente, e quando nos abraçamos sinto a força do nosso amor fluir...
que ele nunca vai desatar e você sabe que em mim vai sempre encontrar
um par de ouvidos pra te escutar e uma boca pra te aconselhar...
Mais e mais felicidade meu amado primo, sucesso no que buscas e a certeza de que tudo virá ao seu tempo.
Eu te amo muito, muito, muito e desejo que essa data se repita por
muitos e muitos anos, pois quero ser velhinha e ainda conversar e
sorrir de tudo que vivemos....
Feliz aniversário!!!!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Força
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Anestesiada
domingo, 30 de maio de 2010
SORTEIO DA RIFA (Vidéo disponível no Link)
Bom segue vidéo do sorteio no link.
Quem ganhou foi MARCOS ALVES.
Parabéns e muito obrigada a todas que contribuíram..
http://www.youtube.com/watch?v=2CmpFase3AQ
Beijos mil!!!!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Deus sempre abre uma Janelinha!!
Sempre ouvi dizer, que anjos são amigos enviados para nos ajudar.
Acreditem...isso é uma verdade.
No dia posterior ao acidente eu estava desesperada, quem ficaria com meu gatinho, como eu poderia pagar internação, cirurgia, ai meu Deus...e o fantasma do meu gatinho ficar manco ou sei lá morrer.
Nossa como essas coisas me atormentaram.
Até que por fim minha amiga Renata ficou com ele na manha de quinta-feira dia 29 de abril, daí me deu a idéia de ligar para Flávia e relatar a ela meu desespero.
Flávia é a presidente da Ong chamada APATA, ONG onde eu adotei o Teozinho, após contar relatar os acontecimentos a ela pelo telefone aos soluços de choro, ela disse calma minha amiga, tudo se resolverá, fique tranquila, eu vou pegar seu gatinho, levarei para clínica e todo procedimento que ele precisar será feito, e eu indaguei: - e como pagarei por isso? ela insistiu, calma tudo se resolverá, me diga apenas onde seu filhote está e deixe o resto comigo.
Gente olha o que ela fez por mim e pelo meu bichano eu nunca vou poder pagar, porque dividas financeiras a gente trabalha e paga, mas um divida como essa não tem valor, ela deixou todos os seus afazeres, pegou meu gatinho levou para clínica e acompanhou tudo.
Por fim meu gatinho passou por uma cirurgia pois quebrará o femour, e agora está em casa e se recupera bem, mas passou uma semana internado sobre cuidados de profissionais.
Meu gatinho se machucou...
Queridos amigos,
Na quarta-feira do dia 28 de Abril de 2010, acontecerá que meu gatinho o Téo se assustou com algum barulho no meu prédio e caiu, do primeiro andar bem na escada lateral, quando eu cheguei da faculdade encontrei meu pobre felino agonizando de dor e escondido em um canto da casa.
Nossa eu nunca em minha vida tinha me sentido assim tão impotente, véspera de final de mês, sem um centavo no bolso e meu filho ali sofrendo, nossa corri para a primeira clínica veterinária 24Hs que eu conhecia e lá chegando meu bichinho foi medicado e talvez precisasse de uma cirurgia, pois o Rx só poderia ser batido no dia seguinte.
Ai meu Deus, nossa como sofri...ao ver nos olhos do meu bichano a dor.
domingo, 28 de março de 2010
Vida
Como sobreviver?
Amores, desamores, encontros, desencontros...
Como amar?
Anoitece, amanhece, o Dia começa o dia termina...
Como não morrer?
O céu azul claro no dia...fica cinza a tarde, vermelho ao pôr-do-sol e termina azul marinho quase negro.
Gigante, imenso, grande intocável ... porque? Fenómeno inexplicável.
Passa dia o tempo passa...o que você viveu hoje amanha não volta...e o que você aprendeu hoje, soma ou diminui?
É tão difícil, e as vezes tão fácil...Simples e fazemos questão de complicar!
Como superar a dor sem se arranhar?
Como Vencer o medo sem chorar?
Comer: Tomar café, Almoçar, Lanchar e Jantar...Um ritual? Necessário sim...e mesmo assim tem que ser feito com cautela.
Nascer, crescer, reproduzir e morrer,,,passos a seguir de quase todos os seres vivos.
Bom se não consigo mesmo explicar....melhor continuar....A VIDA!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Selinho No. 1 !!!
Hoje registro aqui e divido com vocês a alegria de ter recebido à alguns dias o meu primeiro selinho de Top comentarista.
È isso mesmo...uma gatinha linda de nome Lili tem um blog muito fofo que chama: www.lili-gata.blogspot.com, vale a pena conferir.
Lá a gente encontra diversos textos, informativos, construtivos, criticas e solidariedade, além de algumas promoções ótimas.
Bom fica ai a dica.
Beijinhos....
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
E-MAIL PARA PESSOAS INTELIGENTES!
Gente ,
Recebi o e-mail com essa literatura e não me aguentei, tive que dividir com vocês!
BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL
Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
FIM
Salvador, 16 de janeiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
MOBILIZAÇÃO - FACE/HAITI
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Agora o Assunto é Sério...Haiti!
Pesquisando na internet encontrei informações que resumem a história de um pais, o qual paga um alto preço por ter sido o maior exportador de cana-de-açucar; um verdadeiro ''ouro branco'' fonte de cobiça de Europeus e Americanos.
Espero que apreciem a leitura.
Haiti, uma história de paradoxos e excessos
15/01 - 18:03 - Régis Bonvicino,
O verdadeiro terremoto do Haiti foi a sua própria história, agora, evidenciada mundialmente pelo sinistro geológico. Porto Príncipe, a capital do Haiti situa-se no departamento de Quest, um dos dez do país, que tem cerca de nove milhões de habitantes e faz fronteira, na ilha Hispaniola, com a República Dominicana.
Cedido pela Espanha à França em 1697, quando se chamava Saint-Domingue, suas terras – há muito inférteis – tornaram-no uma das mais ricas colônias das Américas. Produzia um dos melhores acúcares do mundo, batendo, no século XVIII, o Brasil em exportações nesse campo.
Hoje, sua renda per capita é bastante menor do que a do bairro de Higienópolis, em São Paulo: em média, um haitiano vive com dois reais ao dia. Como lembra Juan Jesús Aznárez o Haiti é exemplo vivo da Lei do engenheiro aeroespacial americano (Edward) Murphy: qualquer situação, por pior que seja, está sujeita a agravamentos.
O que transformou o Haiti no país mais pobre das Américas? O processo ininterrupto de “colonização” (usurpação), que não se findou, paradoxalmente, com sua independência, inovadora e sui generis, em 1804, a segunda do continente (a primeira foi a dos Estados Unidos, em 1776) e a primeira liderada exclusivamente por negros, que conquistaram sua liberdade, em 1794 – ao contrário dos negros brasileiros, que foram “alforriados” quase cem anos depois.
O Haiti, disputado pela Espanha e França, antes de sua independência, não teve ao menos os benefícios secundários de uma colonização como a brasileira. Na verdade, sua independência política consistiu num abandono de território. As plantações de cana de açúcar francesas, que fizeram a riqueza de Paris, haviam esgotado o solo, quando Napoleão entregou a ilha à sua própria sorte.
A República negra sofreu boicotes desde seu início e tornou-se um “encrave negro”. O sismo do dia 12 de janeiro, 35 vezes mais forte do que a bomba atômica lançada sobre Hioshima no final da Segunda Guerra, deu-se, na verdade, quando Colombo chegou na ilha em 1492.
À deriva desde sua independência
As terras haitianas já eram parcialmente inférteis no começo do século 19. A jovem Revolução Industrial, àquela altura, substituía, passo a passo, o trabalho humano pela máquina, a agricultura e o artesanato pelo manufatura. Sem terras férteis, sem possibilidade para cultivar suas possíveis matérias primas, a república negra seguiu à deriva, de crise política em crise política.
O jovem capitalismo industrial, baseado igualmente na exploração dos escravos, radicalizou as relações de produções, adicionando a elas, então, o racismo e os conflitos raciais, um instrumento econômico, que perpetuou os negros como seres inferiores – mesmo depois de suas alforrias.
Os conflitos raciais entre brancos e mulatos e os negros (a maioria do país) inviabilizaram o Haiti. O país fechou-se em si mesmo, cumprindo sua vocação de ilha. Fechou-se nos conflitos raciais legados pelos colonizadores franceses e espanhóis, fechou-se no passado, em sua impotância, em sua psique tribal reprimida.
Sua localização geográfica não o ajuda: situa-se entre a Venezuela e os Estados Unidos, ao lado de Cuba. É um lugar de passagem. E, com a doutrina Monroe (de James Monroe, lançada em 1823, “A América é dos americanos”), tornou-se “propriedade” implícita dos Estados Unidos.
Uma viagem de avião de Porto Princípe a Miami não chega a três horas. Da segunda metade do século 19 ao começo do século 20, vinte governantes alternaram-se no poder e, dentre eles, 16 foram depostos e/ou assassinados.
No século 20, o Haiti experimentou uma sequência ainda mais alucinada de crises políticas, a confirmar que o colonizador não lhe deixou – como herança – os princípios iluministas da Revolução Francesa e tampouco um Estado de Direito, com Executivo, Judiciário e Legislativo, mesmo que incipientes, legando-o apenas a deterioção do passado tribal africano, que talvez lhe desse alguma unidade.
Em 1902, houve um guerra civil. De 1902 a 1908, a ditadura de Nord Alexis. De 1915 a 1934 foi ocupado pelos Estados Unidos (a mando inicial de seu presidente Woodrow Wilson), sob o pretexto de que seu governo não havia pago uma dívida contraída junto ao City Bank e ainda que as corporações estadunidenses, lá instaladas, estavam sob risco, impondo-se a pacificação das cidades e, sobretudo, para revogar o artigo da Constituição que proibía a venda de cana de açúcar aos estrangeiros. A riqueza do Haiti (o acúçar) foi o germe de sua destruição, à mingua de uma sociedade civil minimamente organizada.
Tortura e vodu
Os civis ocupam o poder de 1934 a 1957, como sempre, de crise em crise. Em 1957, François Duvalier – o Papa Doc – elegeu-se presidente e, com o apoio dos americanos, sob o signo da Guerra Fria e da Revolução cubana de 1958, declarou-se presidente vitalício em 1964.
Papa Doc implantou uma ditadura feroz, baseada no terror dos “tontons macoutes” (bichos-papões) e – ressignificando a origem africana – no vodu. Sua principal obra foi exterminar o pouco de sociedade civil que ainda havia no país e também a Igreja Católica que, àquela altura, ensaiva os primeiros passos da teologia da libertação na América Latina.
Papa Doc, um Napoleão de hospício e presídio, desflorestou o país na fronteira com a República Dominicana para ter os inimigos sob sua mira. Haitianos e dominicanos se odeiam, na ilha ou em Miami ou Nova Iorque, para onde inúmeros imigraram. O terremoto é fruto também de política predatória – crônica – em relação ao meio ambiente. O país perdeu 98% de suas florestas. Nada se pode cobrar, entretanto: o país nunca existiu de fato.
François Duvalier foi sucedido pelo seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, em 1971. Baby Doc permaneceu no poder até 1986, três anos antes da Queda do Muro de Berlim. A França lhe deu asilo político.
A ditadura dos Doc fez o país regredir 200 anos, deixando-o em estado colonial, agora, em plena terceira Revolução Industrial, e sem o acúçar, seu ouro branco. Leslie Manigat governou o Haiti de fevereiro a junho de 1988, depois de ele ser controlado pelo general Henri Namphy, de veia doquiana, por ano e meio como sucessor de Jean-Claude.
Seguiram-se golpes de Estado, liderados pelos doquistas até que o padre, de esquerda, Jean-Bertrand Aristide elegeu-se em 1990, renovando o sonho de 1804, o sonho da República negra dos ex-escravos Toussaint Louverture e Jacques Dessalines – país da independência.
As forças doquianas ou as forças que Doc encarnou – autoritárias – permaneciam vivas e Aristide foi deposto, em 1991, pelo general Raul Cedras – a ONU e a OEA, como sempre, impuseram “sanções econômicas” ao país. No fundo, os Estados Unidos e a Europa foram, ao longo do século 20, esvaziando qualquer possibilidade de nação para o Haiti e as sanções econômicas são prova disso.
A imigração tornou-se uma rotina, acentuada pela crise de Aritide/Cedras. O Conselho de Segurança da ONU decretou, em 1994, bloqueio total ao país. Uma Junta Militar empossou Émile Jonassaint, o que bastou para os americanos intesificarem as sanções. Em 1994, Aristide foi reempossado por uma força militar norte-americana. Em 2004, foi deposto.
Para controlar a situação tensa, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o envio de uma força de mantenedores de paz, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Liderada pelo Brasil, a força tem atualmente 7 mil homens, entre eles 1.266 brasileiros. Além desses neo-piratas abrigados em ONGs.
Sob o governo do Minustah, deu-se o terremoto físico, há tanto experimentado continuamente na vida social. Como observa Aznárez, com pertinência, a história do Haiti é excessiva, desde o chicote colonial francês até os dias de hoje.
Esse país, entretanto, legou à humanidade um pintor do nível de Hector Hyppolite (1894-1948), descoberto pelo poeta francês André Breton (1896-1966), líder do movimento surrealista, que morou na ilha em 1944, e poetas de primeira plana como Rene Depestre (n. 1926).
Depestre afirma, com pertinência, que os processos coloniais estão mais do que vivos. Ele acrescenta que houve uma espécie de descolonização “institucional” e uma das relações internacionais, em nível protocolar, sem descolonização das mentes e corações.
O Haiti é o produto mais cruel desses processos coloniais europeus (e americanos), sob a etiqueta “globalização”: ela não incluiu, como aduz Depestre, a totalidade dos valores das diversas civilizações e culturas, mas, ao contrário, impôs um padrão único, causando o yhadismo, o terorismo, a pobreza etc.
O Haiti é a vítima da hora. Ele, apesar da comoção mundial que provoca, será ainda palco de disputa geopolítica áspera, onde o que menos importa é sua população, confirmando a Lei de Murphy.